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29/05/2008

Viva.

Já perdoei erros quase imperdoáveis,tentei substituir pessoas insubstituíveise esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso,já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém. Já abracei pra proteger,já dei risada quando não podia,fiz amigos eternos,amei e fui amado,mas também já fui rejeitado,fui amado e não amei. Já gritei e pulei de tanta felicidade,já vivi de amor e fiz juras eternas,"quebrei a cara muitas vezes"! Já chorei ouvindo música e vendo fotos,já liguei só para escutar uma voz,me apaixonei por um sorriso,já pensei que fosse morrer de tanta saudadee tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo). Mas vivi, e ainda vivo!Não passo pela vida…E você também não deveria passar! Viva!Bom mesmo é ir à luta com determinação,abraçar a vida com paixão,perder com classee vencer com ousadia,porque o mundo pertence a quem se atrevee a vida é "muito" pra ser insignificante.Já perdoei erros quase imperdoáveis,tentei substituir pessoas insubstituíveise esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso,já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém. Já abracei pra proteger,já dei risada quando não podia,fiz amigos eternos,amei e fui amado,mas também já fui rejeitado,fui amado e não amei. Já gritei e pulei de tanta felicidade,já vivi de amor e fiz juras eternas,"quebrei a cara muitas vezes"! Já chorei ouvindo música e vendo fotos,já liguei só para escutar uma voz,me apaixonei por um sorriso,já pensei que fosse morrer de tanta saudadee tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo). Mas vivi, e ainda vivo!Não passo pela vida…E você também não deveria passar! Viva!Bom mesmo é ir à luta com determinação,abraçar a vida com paixão,perder com classee vencer com ousadia,porque o mundo pertence a quem se atrevee a vida é "muito" pra ser insignificante.Charles Chaplin

05/05/2008

Para que serve um amigo?



Para rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um disco, dar carona para festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra? Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito. Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu último livro, "A Identidade", que a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. Chama os amigos de testemunhas do passado e diz que eles são nosso espelho, que através deles podemos nos olhar. Vai além: diz que toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos. Verdade verdadeira. Amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo contraído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão. Veremos. Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises de choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos. Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta. Um amigo não recomenda apenas um disco. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país. Um amigo não dá carona apenas para festa. Te leva para o mundo dele, e topa conhecer o teu. Um amigo não passa apenas cola. Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon. Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado. Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura um confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador. Duas dúzias de amigos assim ninguém tem. Se tiver um, amém !